domingo, 14 de dezembro de 2008

Aurora Cor-de-rosa

Amanhecia.
Cor-de-rosa.
O céu de São Paulo amanhecia cor-de-rosa.
As ruas estavam vazias, estranhamente mais coloridas.
Os passarinhos cantavam o que aos meus ouvidos soava como as músicas dos clássicos da Disney.
O Sol surgia sonolento por entre as nuvens e prédios cinzentos, derramando vermelho e dourado a cada bocejo.
Amanhecia.
Cor-de-rosa.
A minha alma amanhecia cor-de-rosa.

...

"Babe, babe... I love you"

4 comentários:

thi_elmauer disse...

ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh ! *.*


teamoooooomtãoooooooooooooobabeeeeeeeeeeeeee
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Tati Leutwiler disse...

Podia jurar que sua alma era roxa...
Mas deve ter desbotado com o tempo.

;)

Mariana Leutwiler disse...

woow... Oo

Strauss disse...

Ao contrário: eu não te amo e tampouco faço idéia de que cor é tua alma. De qualquer maneira adorei as palavras. Talvez você não saiba, mas quando se pergunta ao pajé sobre o pavor a mariposas, o teu site é o segundo a aparecer. O primeiro é de um grupo gay que alega que tal fobia é peculiar a eles (egoístas!). Graças a ti e ao teu comparsa agora sei que não. Verdade que meu caso é mais grave: jamais desrespeitaria meu medo esmagando-a sobre um pano qualquer. Manusear o corpo inerte é a pior das possibilidades. A mim ofereceram uma perspectiva psicanalítica mais clássica, mas igualmente pouco convincente, segundo a qual haveria uma associação entre a mariposa e a vagina materna (cada uma...). De qualquer maneira, as ironias mais elegantes são aquelas que satisfazem. Quando poderia imaginar que as mariposas me fariam ler um blog como o teu. Inconcebível! Com certeza, mais um sentido incapaz de exercitar. Entretanto, acabo de gastar quase uma hora lendo tudo (há mais?). Quis investigar este meu pânico francamente incompreendido. Uma mariposa pode parecer inofensiva aos olhos menos atentos: Mal sabem eles! A verdade, entretanto, não é rosa como a tua aurora. São seres cuja natureza jamais poderá ser compreendida (será que eles não vêm?). Fiquei intrigado: será que todos os blogs são assim, mistura de Lewis Carroll (no conteúdo) e Sérgio Santana (na estética, é claro)? Que alívio em perceber que não (basta ler aqueles derivados do teu). Após tantos anos lendo milhares de páginas por mês fui me reencontrar com as palavras num site da internet. Pois bem: paciência. Talvez a culpa seja menos tua e mais deste perínio calêndrico em que nos encontramos: entre o cu e o saco encontra-se a madrugada do dia 28 de dezembro. Continue escrevendo.