terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Da Gaveta do Meu Cérebro

Certa vez abri uma gaveta do meu cérebro e de dentro dela pulou um gato listrado de óculos escuros que fumava um charuto cubano.

Ele olhou para mim com seus olhos que mudavam de cor e disse:

“Ande sempre com a chave! Nunca se sabe quando será preciso trancar a porta.”

Foi então que tudo finalmente fez sentido pra mim: um arco-íris desbotado brilhou num céu de caleidoscópio e eu pude ouvir as guitarras distorcidas dos guardiões de um paraíso que não existe.

Mas aí, no segundo seguinte, quando o silêncio imperou, o tudo se fez nada; o gato sumiu numa nuvem de fumaça e o sentido de todas as coisas do mundo fugiu de mim como as areias de uma ampulheta quebrada.

...

(É. É velho. Quase todos os que frequentam - agora sem meu querido trema - o meu humilde blog já o conheciam. Mas, e daí? Minha Inspiração ainda não voltou da farra do Ano Novo. Deve estar bêbada e perdida em algum lugar psicodélico e isolado da civilização. Se alguém a vir, por favor, entre em contato. E feliz começo de ano para todos.)

3 comentários:

Tati Leutwiler disse...

Como eu sou daquelas que freqüentam (com meu querido trema, porque eu sei usá-lo e porque Saramago disse que vai continuar escrevendo do jeito que sempre escreveu e se ele pode eu também posso) seu blog assiduamente, já conheço o texto e o filme nele baseado.

Mas é sempre bom topar com ele por aqui.





A propósito, tô de blog novo (é, eu sei, eu sou viciada... XP).
http://inspiracionando.blogspot.com

thi_elmauer disse...

amoooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooo você, babeeee !! ^^
hehehehehehe !! =D

de vendetta disse...

Obs: Eu não tinha visto ainda =)

que filme??