Certa vez abri uma gaveta do meu cérebro e de dentro dela pulou um gato listrado de óculos escuros que fumava um charuto cubano.
Ele olhou para mim com seus olhos que mudavam de cor e disse:
“Ande sempre com a chave! Nunca se sabe quando será preciso trancar a porta.”
Foi então que tudo finalmente fez sentido pra mim: um arco-íris desbotado brilhou num céu de caleidoscópio e eu pude ouvir as guitarras distorcidas dos guardiões de um paraíso que não existe.
Mas aí, no segundo seguinte, quando o silêncio imperou, o tudo se fez nada; o gato sumiu numa nuvem de fumaça e o sentido de todas as coisas do mundo fugiu de mim como as areias de uma ampulheta quebrada.
...
(É. É velho. Quase todos os que frequentam - agora sem meu querido trema - o meu humilde blog já o conheciam. Mas, e daí? Minha Inspiração ainda não voltou da farra do Ano Novo. Deve estar bêbada e perdida em algum lugar psicodélico e isolado da civilização. Se alguém a vir, por favor, entre em contato. E feliz começo de ano para todos.)
3 comentários:
Como eu sou daquelas que freqüentam (com meu querido trema, porque eu sei usá-lo e porque Saramago disse que vai continuar escrevendo do jeito que sempre escreveu e se ele pode eu também posso) seu blog assiduamente, já conheço o texto e o filme nele baseado.
Mas é sempre bom topar com ele por aqui.
A propósito, tô de blog novo (é, eu sei, eu sou viciada... XP).
http://inspiracionando.blogspot.com
amoooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooo você, babeeee !! ^^
hehehehehehe !! =D
Obs: Eu não tinha visto ainda =)
que filme??
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