quarta-feira, 30 de julho de 2008

Ah, Futuro!

Ah, Futuro!
Por que me olhas assim, meio de lado, com esse sorriso enigmático?
Tens realmente que abrir a cortina por meio segundo e depois fugir, em teu cavalo alado, rindo histericamente aquele riso gelado?
Não, não te quero conhecer, Futuro.
Não, não me venhas com essas brincadeiras fugidias, cortejando-me como a uma prostituta do século XIX, bebendo vinho barato em uma taberna cheia de ratos engravatados.
Não, eu já disse que não quero saber.
Eu não quero.
Deixa-me terminar em paz meu último cigarro e beber meu último gole de vinho.
E não te demores, quando a hora finalmente chegar.
Porque o que tiver que ser, inevitavelmente, será.

...

"Já tá tudo armado, o jogo dos caçadores canibais"

4 comentários:

thi_elmauer disse...

Quando a hora finalmente chegar, tudo sera passado caminhando para o futuro ... no presente que aqui escrevo ...
=D
"a bandeira é demais meu Deus !"

Beijo no beagle da Eva ;****


;)

Tati Leutwiler disse...

Olha, verdade é que já comentei duas vezes nessa pArrO desse blog e num consigo postar...
Tá que da primeira vez eu tava comentando via PSP do Ju, mas ainda assim era pra funcionar.
MArdE.
Tinha escrito um pAtU dum texto filosófico sobre o futuro, mas esqueci (assim como a gente sempre esquece as conversas que tivemos durante a madrugada).
Enfim. É tudo culpa do futuro...

Mariana Leutwiler disse...

ratos de gravata... hum... serve lacinho? sabe como é, né?! não fica bem fêmeas de gravata...
:P

Erick Macau disse...

o futuro é inevitável.Faz parte do charme da vida.Mesmo Peter Pan, apesar de não crescer, não é imune ao futuro.Mas não se preocupe, pequena estrela, não está só: há outros e muitos outros como vc.

abraços libertários

ps: vc vai ser escritora? já tão nova escreve muito bem.