O Universo é grande. Grande mesmo. Não dá pra acreditar o quanto ele é desmesuradamente inconcebivelmente estonteantemente grande.
[Guia do Mochileiro das Galáxias]
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Matriculei-me em uma aula de Introdução à Astronomia no começo desse semestre.
Para aqueles que não sabem, eu faço faculdade de História.
Pois bem, o quê diabos Astronomia tem a ver com História?
Nada, de fato.
Mas fez-me pensar sobre algumas questões pseudo-filosóficas e, como sou uma pessoa que adora compartilhar seus pensamentos pseudo-filosóficos, compartilhá-los-ei com vocês — ou com aqueles que tiverem a santa paciência de ler.
Enfim.
Estou a fim de escrever sobre o Universo.
Não sei se você sabe, mas ele é grande. Muito grande. Desmesurada, inconcebível e estonteantemente grande.
Para se ter uma idéia, os astrônomos dignos desse título conhecem menos de 30% da totalidade da massa do Universo.
Cerca de 4% dessa massa, de acordo com eles, é composta pela junção de todas as galáxias conhecidas, enquanto 23% é composta do que eles chamam de “Matéria Escura”, uma “coisa” que não se sabe exatamente o que é mas que se sabe que existe porque causa uma certa distorção quando um objeto é observado através dela.
Os outros 73% ninguém faz a mínima idéia do quê diabos pode ser, apesar de alguns acreditarem ser um tipo de “Energia Escura” que meio que serviria para fazer a ligação entre todas as coisas do Universo.
Ou seja, de toda a alucinante totalidade do Universo só se conhece realmente 4% do que existe por aí, uma vez que os outros 23% são “alguma coisa que eu sei que tá ali porque faz com que a galáxia ali atrás fique distorcida, mas, ah!, que pena, não sei o quê diabos ela é” e o resto é um tipo de “energia escura” que ligaria todas as coisas mas, “ah!, que pena de novo, não fazemos a mínima idéia do quê cargas d’água isso pode ser”.
De fato, há muito mais coisas até mesmo no próprio céu do que pode supor a nossa vã filosofia.
O que seriam essas tais “Matérias Escuras”?
O que seria essa tal “Energia Escura”?
Será que um dia chegaremos a compreender do que elas são compostas, para que servem, o que fazem?
É claro que com o decorrer da evolução humana conseguimos conhecer cada vez mais o céu, os planetas, as galáxias; com o passar do tempo conseguimos compreender cada vez mais esse gigante misterioso que nos cerca.
Entretanto, eu não consigo imaginar que um dia chegaremos à ciência de tudo o que existe por aí afora.
Acho que talvez possamos chegar ao nível de compreensão avançada de toda a nossa galáxia ou quem sabe até da nossa vizinha Andrômeda.
Mas, o Universo inteiro?
Ah, cara.
Na minha concepção a total compreensão do Universo está completamente fora dos padrões humanos de conhecimento.
Isso porque, em primeiro lugar, esses padrões estariam vinculados ao que eu — e o Guia do Mochileiro das Galáxias — chamaria de “filtro”, que serviria para impossibilitar que nossos cérebros se rebelassem e saíssem derretidos pelas nossas orelhas a fim de beber uma xícara de café ao tomarem consciência do quão ínfimos nós somos em relação a este Universo tão desmesurada, inconcebível e estonteantemente grande.
Depois, eu não sei nem se estaríamos preparados para conhecer a totalidade da Vida, do Universo e Tudo o Mais.
E se não fosse nada do que estávamos esperando?
E se fosse justamente o que estávamos esperando?
E se tudo se resumisse a um grande pedaço de abóbora moranga?
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Acho que existem coisas que devem permanecer quietas debaixo do tapete até o dia da grande faxina.
Seria ela em 2012?
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“Júpiter and Saturn, Oberon, Miranda and Titanium. Neptune, Titan; stars can frighten..."
4 comentários:
Minha " Discovery " !!
hehehehehehe ! ^^ =)
Te amooo mtãoooo !
;*******************
Ta vendo ! Jogar Spore da inspiração ! hehehehe ! XDD
( esqueci de comentar em cima ) XDDD
ahn.. tinha que ser 23% 23... hum...
vai saber, né?!
oO'
eu fui postar aquele comentário e a palavra-chave era 'uncow' .. agora é 'mentst'
ok. isso foi estranho
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